Uma analista judiciária brasileira especializada em direito do trabalho. Uma profunda pensadora sobre questões sociais, políticas, científicas e filosóficas. Uma guerreira contra a injustiça social. Uma amante da língua portuguesa e sua literatura. [English Version]
Dayse bacharelou-se em Letras em 1977, pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Estado de Minas Gerais - UFMG. No curso de Letras, ampliou e aprofundou seus conhecimentos da Literatura Brasileira, da Gramática Portuguesa, adquirindo, também, razoável noção da Língua Inglesa. Bacharelou-se em Direito em 1985, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Estado de Minas Gerais (UFMG).
Paralelamente aos seus estudos formais, ela desenvolveu especial interesse pelas Ciências Sociais e Política. Neste contexto, ela realizou pesquisas sobre a estrutura social, inspirada por antigas sociedades como a de seus ancestrais Tupi-Guarani.
Dayse tem realizado, também, estudos sobre a Filosofia e, motivada pela sua fascinação pelas leis, que regem o nosso universo, tem feito incursões intelectuais sobre a Física Moderna.
Uma crescente consciência da importância das condições ambientais para o futuro do nosso planeta e um forte senso de convicção sobre a necessidade de se fazer alguma coisa em favor do meio-ambiente a têm levado a envolver-se, pessoalmente, na questão da conservação ambiental.
Dayse sonha com um tempo, em que a humanidade conscientize-se, seguindo o exemplo de antigas sociedades, para as quais a terra era, ao mesmo tempo, meio de subsistência e ambiente sociocultural, de que ela é,também, parte essencial da natureza e não algo fora ou além do processo vital.
Ela crê, que é a responsabilidade do homem - como ser mais recente e o mais avançado das espécies deste planeta e o único dotado de consciência - o cuidado com a Terra, para dela obter os meios para a sua subsistência de modo sustentável e não destrutível, legando-a, integralmente, às futuras gerações.
Eu penso que, embora o homem possua hoje um grande conhecimento sobre algumas leis, que regem a realidade física conhecida, diante da grandeza da criação divina ou da evolução, dependendo da teoria que adotemos, pouco sabemos sobre tal realidade.
A busca pela construção do conhecimento é, do meu ponto de vista, inesgotável. A cada momento somos informados sobre novas teorias científicas tão surpreendentes, que mais se assemelham a histórias de ficção científicas, a tal ponto de faltar hoje ao homem de ciência uma linguagem capaz de expressar estas novas realidades físicas.
Contudo, não podemos perder de vista, que se o homem, inicialmente, motivado pela sua fragilidade ante as forças da natureza, buscou conhecer, entender e, então, prever os fenômenos físicos em benefício de sua sobrevivência neste planeta, como bem o disse alguns pensadores, por trás da busca desse conhecimento, há intenções de dominação inconfessáveis. Dominação que, infelizmente, engloba o domínio do homem pelo homem.
Então, penso, que o alcance da consciência de si mesmo e dos fenômenos à sua volta, somente e tão somente terá valido a pena ao homem evoluir-se espiritualmente, se ele reconhecer, que os benefícios desse conhecimento pertencem a toda a humanidade, sem qualquer distinção, incluindo-se, também, todos os demais seres deste planeta, que, também, como o homem, são fenômenos da natureza e dela participam como sujeitos e objetos do processo criativo ou evolutivo.
Do meu ponto de vista, não há antagonismos entre a teoria criacionista e evolucionista. Esta é o lado teórico daquela.
Dizer, que a existência é decorrência de um mero acaso, não me convence, absolutamente, porque "o nada" nada cria, nada gera. A existência é fruto de um inominável ato criador. Saber a natureza do criador é absolutamente impossível, por razões óbvias.
Porém, mais importante, que especular sobre Deus, é saber que Ele existe. Prefiro entender, como entende o povo oriental, que, em sua sabedoria, refere-se a Deus como o inominável, o incognoscível, dando-Lhe o nome:"Isso".
Muito do que as antigas religiões disseram no passado, é hoje confirmado pela ciência moderna. Por exemplo, segundo o Bramanismo há o dia e a noite cósmica de Brahma. Penso, que o dia de Brahma equivale a atual expansão do universo, a vigilância cósmica, e a noite a contração do universo. A expansão e a contração são hoje admitidas pela ciência.